
Todo dia Mark levava Pauly para urinar na praça, num desses dias havia um homem com um cachorro grande que Mark não sabia nem de que raça era, e se Mark não sabia, Pauly que não saberia mesmo.
Numa deixa mais que repentina o cachorrão escapou da mão do dono e atacou Pauly, o mesmo não menos esperto se defendeu com todas as forças de cão miúdo que tinha, por incrível que pareça a mordida no pescoço do cão maior foi profunda, assustado com a cena Mark levou Pauly pra casa.
No dia seguinte ao acordar Mark sentiu algo estranho, resolveu ver como estava seu cão, tremendo foi o pranto dele ao ver seu cão sangrando pelo focinho, agonizando, suspirando profundamente, não havia dúvida, Pauly estava envenenado, e acabou morrendo sem que Mark pudesse tentar salvá-lo.
A idéia de que o dono do cachorrão do dia anterior era o assassino perturbava Mark, a vizinhança inteira ficou alarmada com o ocorrido, enquanto o dono sem cachorro jurava que ia se vingar.
O crepúsculo nesse dia foi breve, e já eram onze horas quando Mark foi até a casa do velho do cachorrão, ao ver aquele rottweiler (sim, era essa a raça do cão) enorme não hesitou em usar o veneno, abaixou, acariciou o cão que dormia profundamente e tudo...
Eram onze e meia da noite quando Mark voltou pra casa, no dia seguinte o rottweiler latia em prantos acordando toda a vizinhança, os moradores decidiram ver o que se passava, ao chegar na casa onde o rottweiler latia como se o mundo fosse acabar viram que seu dono não havia acordado com os latidos guturais do cachorro, subiram até seu quarto e o encontraram caído, sangrando pela boca e nariz, agonizando e suspirando profundamente, mais tarde o diagnóstico legista mostrou que ele morrera por envenenamento.
que medo.
ResponderExcluiré isso aí;
ResponderExcluirOlho por olho, dente por dente. cachorro por dono.
e tenho dito :P
Grande, grande texto, caro autor. Simplesmente genial, e monstruoso em sua genialidade. Grande.
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