sábado, 7 de fevereiro de 2009

Igrejas

Eu gostaria de não me sentir inseguro ao perguntar a religião de alguém, gostaria de não discutir com minha própria mãe, gostaria de não ouvir um “não vou fazer isso porque é pecado” quando chamo alguém pra fazer qualquer coisa.
Tenho ódio de quando passam em minha porta dizendo o quanto é importante lutar pra ganhar um espaço no paraíso, sem se importar se seu pai ou mãe estarão lá também, e me digam se esse tal de paraíso já foi encontrado por algum satélite, não foi ainda? Bem, quando encontrarem um eu compro uma passagem de avião e vou lá tirar umas férias desse mundinho aqui.
É impressionante como igrejas separam tanto as pessoas, e quando unem só acontece porque elas têm as mesmas idéias pré-fabricadas e nunca jogarão verdades uma na cara da outra, o paraíso é sempre igual, Deus tem sempre o mesmo nome, a mesma autoridade, deve ser temido como se fosse um rei, um ditador, um imperador chinês ou um faraó, talvez Deus se sinta ofendido em meio a tantos insultos vindos de igrejas.
O pior é ter que conviver com uma na esquina, outra na outra esquina e assim por diante, esse pessoal se prolifera como praga, é incrível que mesmo no cu do mundo exista um filhadaputa pra vir te mostrar a “palavra de Deus” que em minha opinião é o tipo de merda que Deus jamais escreveria ou mandaria um ser humano escrever.
Por essas e outras razões eu evito falar de religião quando eu sei que não vou mudar a opinião forjada à base do medo, e muito menos abrir mentes fechadas para elas verem como o mundo é feio e que ir à igreja não vai melhorar nada pra ninguém, é triste ver como as pessoas acreditam nas coisas mais ilógicas do mundo, como um inferno abaixo dos pés e um céu sobre a cabeça.
Eu queria que todos fossem iguais, acreditassem na mesma coisa que eu acredito, assim poderíamos sentar juntos à mesa, comer uns pães, tomar um café e sermos amigos, deixando todo esse egoísmo religioso de lado.

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