
Olhos que espreitam cada movimento de seus semelhantes, batimentos cardíacos acelerados em função da busca por um detalhe existencial que faz parte meramente do extinto, envenenado ou pego por uma ratoeira de ferro com espinhos igualmente terríveis aos de uma cama de pregos, jogados no lixo, nada mais e nada menos que ratos.
Presos em jaulas especiais sob condições confortáveis para serem testados em laboratório, injeções, queimaduras, choques, drogas, tudo para eles certificarem-se da funcionalidade do material, desprovidos de liberdades e condicionados à dor, curta e deploravelmente triste é a vida dos ratos.
Eu, você, todos nós, apenas ratos!
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