Manhã, lá fora tão frio que eu adoraria entrar na geladeira pra me aquecer, mas não dá, tenho que sair mesmo. Eu queria lavar o rosto com água quente, mas fazer isso na pia da cozinha seria nojento, então eu sinto a enorme dor de cabeça do maldito leve choque térmico e penteio o cabelo.
Até aqui está tudo lindo, quando entro no busão começa a entrar gente com mochilas mais espaçosas do que a minha, velhinhas, emos, funkeiros, meninas, pobres, aliens, cachorros, o papa, o Ozzy, o Ozzy vestido de papa e até mesmo o Carlton. Aí fica aquela surubadeliciosa nojenta. E eu como estou sem fone, nem posso me distrair, então fico reparando no poor style das pessoas, um pior do que o outro, não por pobreza, mas por falta de senso mesmo.
Quando eu chego à escola já tô cansado de tanto ver gente feia (posso falar nada), aí entro na sala, em algumas aulas os professores fazem umas piadinhas toscas e seu olho com cara de “seu idiota” eles me encaram de volta, então tenho que sorrir amarelo diante de pérolas escabrosas como a de chamar a região pubiana feminina de “testinha” etc.
Depois de tudo isso durante a manhã e muito mais (é tanta coisa que daria pra fazer uma papinha de neném daquelas bem pegajosas que colam até chapas de metal) eu tenho curso técnico, responsabilidades variadas e muito mais do que antes (aí a papinha já é quase radioativa). Provas, briguinhas, frescuras etc, não sei porque as pessoas insistem em complicar uma coisa simples, porque Newton disse que “F=ma”, pra maioria das pessoas “f=m.a.x.tg30°/caralho^4”, e tenho que encarar isso todo dia por parte de muita gente.
Aí chega a tão esperada hora de voltar pra casa, aporra maravilha do trólebus surge ao horizonte com o crepúsculo tocando sua carcaça metálica e, enfim, lotado novamente eu tenho agüentar um crente cara entregando panfletos de uma instituição que fica em Lugar Nenhum e exatamanente na rua inexistente, e o pior é que muita gente ainda dá dinheiro pro pobre, no terminal tem um cara sem escolaridade vendendo chocolate e berrando na sua orelha, pelo menos não é como antes (nem conto).
Chego em casa, janto, escuto mais um pouco de funk na casa da vizinha (justamente aquele do toque de cinco segundos da globo que eu odeio) e vou pro PC, abro o editor de textos e penso “Vou escrever algo muito foda que eu pensei hoje de manhã”, aí percebo que esqueci e fico mais puto ainda, depois de tudo eu vou dormir pra começar tudo de maneira diferente no dia seguinte, mas igualmente estressante!
Até aqui está tudo lindo, quando entro no busão começa a entrar gente com mochilas mais espaçosas do que a minha, velhinhas, emos, funkeiros, meninas, pobres, aliens, cachorros, o papa, o Ozzy, o Ozzy vestido de papa e até mesmo o Carlton. Aí fica aquela suruba
Quando eu chego à escola já tô cansado de tanto ver gente feia (posso falar nada), aí entro na sala, em algumas aulas os professores fazem umas piadinhas toscas e seu olho com cara de “seu idiota” eles me encaram de volta, então tenho que sorrir amarelo diante de pérolas escabrosas como a de chamar a região pubiana feminina de “testinha” etc.
Depois de tudo isso durante a manhã e muito mais (é tanta coisa que daria pra fazer uma papinha de neném daquelas bem pegajosas que colam até chapas de metal) eu tenho curso técnico, responsabilidades variadas e muito mais do que antes (aí a papinha já é quase radioativa). Provas, briguinhas, frescuras etc, não sei porque as pessoas insistem em complicar uma coisa simples, porque Newton disse que “F=ma”, pra maioria das pessoas “f=m.a.x.tg30°/caralho^4”, e tenho que encarar isso todo dia por parte de muita gente.
Aí chega a tão esperada hora de voltar pra casa, a
Chego em casa, janto, escuto mais um pouco de funk na casa da vizinha (justamente aquele do toque de cinco segundos da globo que eu odeio) e vou pro PC, abro o editor de textos e penso “Vou escrever algo muito foda que eu pensei hoje de manhã”, aí percebo que esqueci e fico mais puto ainda, depois de tudo eu vou dormir pra começar tudo de maneira diferente no dia seguinte, mas igualmente estressante!
"Quando eu chego à escola já tô cansado de tanto ver gente feia" kkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluireu sei como eh..
beijO
Relaxa meu bom.. relaxa.
ResponderExcluirÉ a unica coisa que eu posso te dizer..
Acredite em mim, as coisas poderiam ser pior.. Imagine se você morasse em Diadema [hahahahahahahahahahhaa]
Brincadeiras a parte, as vezes você tem que ignorar algumas coisas pra continuar os seus dias e sempre ter fé que um dia toda essa MERDA vai passar e quando você lembrar do passado, do seu passado, você vai rir e chorar de algumas coisas, algumas pequenas coisinhas e atitudes que você toma hoje que faram toda a diferença no teu proximo futuro.
beijos gato, se cuida
;*
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluira TESTINHA não podia faltar!
ResponderExcluirausahsuahsuhaushaushuasa.
no seu post a piada dela ficou engraçada!
mano, esses dias tô que nem você, já acordo com a macaca, sem humor nenhum pra olhar na cara de certas pessoas pela 64354354635465 vez.
até a vista, paçoquitcha.
~ Reclamações... fato!
ResponderExcluirMas pense...se não houvesse pessoas assim, sua vida não teria graça, e você sequer teria no que reparar...XD~
Viva às pessoas desconhecidas que ainda assim tropeçam (e tomaram que morram) em nossas vidas!
Mas eu ri demaiis com o post.
ResponderExcluirToda essa revolta em forma de humor acaba é funcionando.
“f=m.a.x.tg30°/caralho^4”
HAUSHUAHSUAHUSHUASHUASHUAHS
"então tenho que sorrir amarelo diante de pérolas escabrosas como a de chamar a região pubiana feminina de “testinha” etc."
ResponderExcluirHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAH
"testinha" é horrível!!! pior q as piadinhas do Fred (meu prof de matemática) xD
=*