Necrosado em vida esperando a morte espiritual
Você caminha sobre corpos de carne putrefeita
Sem esperança e certeza de futuro espera por nada
Admita que daqui você irá ao pó, mero mortal
O sol queima a carcaça dos desviados,
Desviados de opiniões próprias buscando conforto
Mentiras subscritas em palavras de consolo sem comprovação
E você ainda quer acreditar nessa ilusão, mero mortal
O chão espera para te consumir até as vísceras
Você resiste com um suspiro desesperado
Implorando para viver por mais um pouco
O tempo suficiente para ver que tudo tem um fim
Hemorragia interna, crânio rachado, cérebro exposto
Morte evidente que aflige um a um dos seus ossos
Puxando você para o lar de vermes decompositores
No final sobrará apenas um cadáver putrefeito
Daqui ao pó? Daqui a nada? Incerteza da nossa fragilidade.
meninoo tu escreve bonito demais!!
ResponderExcluirahsuahsuas
beijO CHUCHU